Trata-se de uma peça relativamente comum na olaria tradicional portuguesa, mas mais invulgar na produção de cerâmica vidrada. A figura masculina é o eixo da composição, surgindo as femininas como que a comporem um panegírico.
A complexa forma vazada esconde o segredo deste contentor, sendo o líquido transportado pela asa até uma das bicas. Para se beber do seu conteúdo deve tapar-se as restantes saídas. Estas figuras lembram os elementos, por vezes também executados em cerâmica, que se colocavam, no século XIX, na base das varandas para delas sair a água acumulada com as chuvas.