Justamente considerado, no seu tempo, o “melhor automóvel do mundo”, o Silver Ghost manteve-se em produção entre 1907 e 1925, com pequenas alterações de mecânica, atingindo o número de 6173 chassis fabricados em Inglaterra. O “Fantasma Prateado” sugeria não só silêncio de funcionamento como também suavidade de rolamento.
O Rolls-Royce Silver Ghost de 1911, com o chassis número 1707, patente na colecção do Museu do Caramulo, foi o primeiro a ser importado para Portugal pelo agente da marca em Lisboa, José Rugeroni. Na época, os modelos de luxo eram vendidos em chassis, sendo a carroçaria posteriormente escolhida e paga pelos clientes, que preferiam o distinto processo de personalização.
Em Agosto de 1962, João de Lacerda descobriu-o em Santiago do Cacém. Comprou-o e, em Lisboa, na garagem de Harry Rugeroni – filho de José Rugeroni – executou um restauro impecável, devolvendo-lhe todo o brilho que outrora detinha.
A 28 de Novembro de 1962, o modelo foi classificado pelo Veteran Car Club of Great Britain, com o número 988, sendo considerado o mais antigo Rolls-Royce em funcionamento na Europa Continental.
Rolls-Royce
1911
Inglaterra
40/50 cv
6 cilindros
7428 cc
4 velocidades
1810 kg
Velocidade Max.
100 km/h
Nº de Chassis
6YE
Nº do Motor
191