Em 1933, André Citroën iniciou o desenvolvimento do seu automóvel de sonho: o Traction Avant.
Pouco tempo depois de ter sido decretada a falência da marca, André Citroën morreu, pobre. No entanto, o seu automóvel de sonho viria a ser produzido, depois da Michelin ter pago as dívidas da Citroën e de ter avançado com a sua produção.
Poucos depois da apresentação do Citroën 15-Six, João de Lacerda adquiriu um exemplar, que utilizou em viagens e participações em provas automobilísticas, uma das quais, o XXI Rally de Monte Carlo em 1951. Um ano depois, acompanhado por Jaime Azarujinha, participou novamente, com outra “Arrastadeira” naquela que foi considerada uma das edições mais duras de sempre.
Depois de vários anos de intenso serviço os dois 15-Six de João de Lacerda não puderam ser recuperados, dando lugar à compra de modelo semelhante em França de 1951, que seria recuperado em Portugal, com a ajuda de Jacques Touzet e de Antero Marques Paiva.
Como prémio para a magnífica recuperação, a matrícula HF-16-83, utilizada com grande sucesso nas edições de 1952, 53 e 54 do Rallye de Monte Carlo, seria recuperada pelas entidades oficiais e atribuída ao “novo” Citroën 15-Six, do Museu do Caramulo.
Citroën
1951
França
77 cv
6 cilindros
2867 cc
3 velocidades
1325 kg
Velocidade Max.
135 km/h
Nº de Chassis
703661
Nº do Motor
PS-01171