Os primeiros Ferrari eram carros de corrida. As vitórias das cores e sons fortes começaram a criar o mito Ferrari, mas como o desporto automóvel sempre foi dispendioso, Enzo Ferrari teve que começar a produzir automóveis de turismo, destinados a pessoas que adquiriam, mais do que um meio de transporte, um objecto de culto.
No caso dos 195 Inter, cujo número total de chassis não ultrapassou os 26, uma das mais apreciadas foi a desenhada por Vignale. O chassis número 0103 S foi registado com a mesma matrícula que tem hoje, por João Gaspar.
José António Soares Cabral foi o proprietário seguinte, vendendo-o em 1954, a Hermano Areias. A seguir, passou pelas mãos de Luís de Sttau Monteiro, filho do então embaixador de Portugal em Londres, que depois o vendeu a Carlos Faustino. Em 1959, o proprietário era João Teixeira Vasconcelos. Este Ferrari de 1951 só volta a aparecer de novo em 1967, registado em nome da C. Santos. Foi quando João de Lacerda o adquiriu, estando, desde essa altura, na colecção do Museu do Caramulo. No final da década de 90 foi completamente restaurado, recebendo a combinação de cores em azul e cinzento, que se julga ser a original.
Ferrari
1951
Itália
130 cv
12 cilindros
2340 cc
5 velocidades
1060 kg
Velocidade Max.
170 km/h
Nº de Chassis
0103S
Nº do Motor
0103S