Terminada a Segunda Guerra Mundial, a Mercedes-Benz tinha uma crise em mãos. Foi com determinação de ferro que os responsáveis pela marca puseram mãos à obra, para tentar retomar os êxitos do passado e em 1954 apresentavam ao mundo, no Salão Internacional de Genebra, um dos mais revolucionários e marcantes desportivos de todos os tempos.
De facto, embora o 300 SL fosse, em primeiro lugar, um veículo de utilização quotidiana, este não deixava de ter nas suas raízes uma fortíssima componente desportiva, tendo o modelo de competição vencido as 24 Horas de Le Mans de 1952.
A imprensa da altura ficou impressionada pelas soluções utilizadas na construção do chassis do 300 SL. Uma das suas características mais distintas são as portas que abrem para cima, necessárias devido à excessiva altura do chassis na zona lateral, que impedia a utilização de uma solução tradicional. Imediatamente o 300 SL passou a ser conhecido na Alemanha por Flügelturen (portas-asa), em Inglaterra por Gullwing (asas de gaivota), e em França por Papillon (borboleta).
A experiência da marca na competição automóvel permitiu-lhe equipar o coupé com geometrias de suspensão muito semelhantes às vistas em pista.
O exemplar exposto no Museu do Caramulo foi produzido em 1955.
Mercedes-Benz
1955
Alemanha
240 cv
6 cilindros
2996 cc
4 velocidades
1295 kg
Velocidade Max.
260 km/h
Nº de Chassis
5 500 807
Nº do Motor
5 500682