A criação do Lancia 037 tinha como objectivo final substituir o Fiat 131 Abarth, que havia sido campeão em 1980.
Dentro do grupo Fiat, havia duas opiniões, aqueles que queriam a adaptação de um modelo já existente e a dos defensores de um automóvel construído e projectado especificamente para corridas.
O projecto foi desenvolvido através de uma estreita colaboração entre a Lancia, a Abarth e a Pininfarina e concebido de acordo com o novo Regulamento FISA para o Grupo B.
A decisão de adoptar um motor turbo foi inicialmente considerada, mas a Lancia não foi capaz de o desenvolver e construir em pouco tempo. A solução da tracção às quatro rodas foi também descartada. O principal pressuposto era ser concebido de modo a ser possível uma fácil reparação e substituição mecânica durante o tempo de assistência num rally.
Foi apresentado na sua forma final no 59º Salão Automóvel de Turim, em 1982, obtendo de imediato um sucesso enorme.
O Lancia 037 venceu seis provas do Campeonato Mundial de Ralis, conseguindo assim conquistar o título que escapava há sete anos. O fim da participação do 037 nos rallys deu-se em 1985 de forma trágica, custando a vida ao piloto Attilio Bettega no Tour de Corse.
O exemplar exposto no Museu do Caramulo foi produzido em 1982.
Lancia
1982
Itália
205 cv
4 cilindros
1995 cc
5 velocidades
1170 kg
Velocidade Max.
220 km/h
Nº de Chassis
ZLA151ARO00000101