A Honda começou o desenvolvimento dos êmbolos/cilindros ovais em 1979, ao preparar a NR500 para competição. Em 1992 resolve preparar o modelo de estrada da NR750.
Se a carenagem da NR750 foi produzida em fibra de carbono e o pára-brisas em titânio, a verdade é que foi a nível do motor que residia a maior inovação desta NR (New Racing). Arrefecido através de líquido, este bloco em V apresentava pistões ovais e nada mais do que oito válvulas por cilindro. O segredo da marca nipónica, relativamente ao motor da RC40, está na rápida abertura e fecho das válvulas e na forma como atinge o pico da potência máxima anunciada para os 125cv.
No entanto, esta aposta da Honda foi um dos seus poucos insucessos, seguramente pelo seu preço de venda. Quando foi apresentada, a Honda NR750 custava, em Inglaterra, 38.000 libras, quando uma potente moto rondava as 6000 libras. Pelas suas notáveis e raras especificações, este modelo é hoje um objecto de culto muito raro encontrando-se praticamente só em museus.
A Honda NR750 (RC40) de 1992 foi doada ao Museu do Caramulo por Manuel Correia de Freitas e Isaltina de Oliveira Junior em nome do filho Ilídio.
Honda
1992
Japão
125 cv
4 cilindros
750 cc
6 velocidades
223 kg
Velocidade Max.
257 km/h